Em um período em que os programas sociais do Governo Federal têm fomentado a presença de alunos na escola, o que se vê é a garantia do acesso à educação; universalização da matrícula e frequência dos jovens na instituição escolar. Mas, apenas a frequência garante aprendizado, provoca avanços qualitativos no campo educacional? Ajudar a família impede de estudar? E se nem ajuda a família e não estuda? Ir a escola para evitar "cortar o cartão" é uma solução ou problema?
Estudei e trabalhei com meu pai até os 20 anos. Não morri e nunca perdi de ano! Hoje, vejo jovens que não trabalham e nem querem estudar. O que querem? O que fazer? Como ensinar a quem não deseja aprender? A quem recorrer? Qual o futuro dessa galera? Perguntas de difíceis respostas!!!
Penso que é relevante cobrar rendimento/aprendizado, ao invés da presença sem o verdadeiro desejo de aprender; é relevante cobrar mais compromisso dos jovens de hoje, que serão os adultos de amanhã; é relevante reeducar a geração que confunde desejo com direitos; é relevante que os professores sejam mais auxiliados, que cobrados por questões que não podem resolver; é relevante que os três poderes alinhem suas concepções e perspectivas de trabalho; é relevante que a família faça a sua parte; é relevante que o poder público cumpra com seu papel; é relevante que os professores exerçam seu ofício, sem impedimentos; é relevante que os alunos se dediquem mais; é relevante que cada uma faça a sua parte, e que todos dêem as mãos, senão continuaremos manquitolando.
Por fim, é relevante que não haja culpados, mas sim, engajamento coletivo e responsáveis pelas conquistas!
Por Sidmar Oliveira
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