Cenários Virtuais de Aprendizagem: principais conclusões
Pensar
nos novos cenários virtuais de aprendizagem é uma demanda educacional na
cultura digital em razão das múltiplas propiciações das tecnologias de
informação e da comunicação, mas a mediação pedagógica segue como ponto nodal
do ensino-aprendizagem em ambientes virtuais. Transitar nas redes de forma
crítica, buscar informações relevantes e compartilhá-las de modo ético são
processos necessários à colaboração em cenários e espaços virtuais de
aprendizagem.
Decerto
que integrar as mídias digitais a práxis pode ressignificar os modos de ensinar
e aprender; mas, como argumentam Barros, Romero e Moreira (2014, p. 80), com “o
amadurecimento e reflexão em torno da sociedade digital o simples uso destas
ferramentas ou de interfaces digitais não garante, só por si, avanços ou
inovações nas práticas educativas”. Para os autores supramencionados, os novos
cenários virtuais na sociedade digital não podem ser compreendidos como
estruturas formais e fixas, mas como alternativas à promoção de práticas
didático-pedagógicas experienciais, construtivistas e colaborativas no
ciberespaço.
Mudar
a mentalidade, as práticas e integrar as tecnologias digitais de forma crítica,
criativa e transformativa são trilhas que podem contribuir para consecução de
uma educação que preze pela aprendizagem ativa, autoral e colaborativa nos
múltiplos espaços em que a coaprendizagem pode se consubstanciar.
Referência
BARROS, Daniela Melaré Vieira;
ROMERO, Cristina Sánchez; MOREIRA, José Antonio. Cenários Virtuais de
Aprendizagem, colaboração e intercâmbio: a coaprendizagem como uma estratégia
didático pedagógica. Revista Tempos E
Espaços Em Educação, 77-88, 30 dez. 2014. Disponível em:
https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/3453/3016. Acesso em: 09 nov.
2021.
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