O COELHINHO QUE
NÃO ESTUDAVA
Na
floresta, todos os filhotes de animais iam à escola. Só ficava em casa o
coelhinho Juquinha. Ele não queria aprender a ler, achava que não precisavam
disso, que poderia encontrar cenouras sem saber ler. Queria se divertir. Todos
os animaizinhos iam para a escola, mas Juquinha foi à casa do tio Coelho ouvir
histórias.
Juquinha chegou
à casa do Tio Coelho, bateu, bateu... chamou e chamou, mas ninguém respondeu.
Tio Coelho tinha deixado um aviso na porta, mas Juquinha não sabia ler e pensou
que Tio Coelho tivesse ido fazer alguma visita. Aborrecido por não ter
encontrado o tio em casa, e cansado de tanto andar, Juquinha com surpresa
avista o tio. Juquinha disse ao tio que estava vindo da sua casa e que era uma
pena ele ter saído para fazer visita.
Tio
Coelho disse que não tinha ido fazer visitas, que tinha colocado um aviso na
porta e ele não tinha lido. Juquinha ficou muito desapontado e não respondeu.
Tio Coelho se lembrou de que ele não sabia ler e então explicou que no bilhete
estava escrito que voltava logo e era
para sentar e esperar. Juquinha ficou espantado ao saber do aviso. No dia
seguinte Juquinha foi à casa do senhor João de Barro conversar um pouco. Seu
João não estava. Mas, bem embaixo de sua casa havia uma cadeira com um aviso.
Juquinha ficou contente, pois achava que sabia o que os avisos queriam dizer.
Então sentou e foi esperar um pouco. Daí percebeu que estava todo sujo de tinta
e então ficou bravo porque ninguém avisou.
João
de Barro abriu a porta e disse ao Juquinha se ele não tinha lido o aviso.
Depois se lembrou de que ele não sabia ler. O aviso continha: A tinta está
fresca. Juquinha ficou um pouco triste, mas achava que agora já sabia tudo
sobre avisos.
Ao
chegar a sua casa, viu a caixa do correio aberta. Dentro dela havia um papel.
Ele achou que era um aviso de que a caixa tinha acabado de ser pintada e que a
tinta estava fresca. No dia seguinte Juquinha notou um movimento diferente.
Parecia que estava acontecendo alguma coisa fora do comum. Havia muitos animaizinhos
passando na rua. Eles não tinham ido à escola, carregavam doces, balas, bombons
e salgados. Juquinha resolveu ir ver aonde eles iam e começou acompanhá-los às
escondidas. Os animais estavam parando no meio da floresta. Debaixo de uma
árvore, colocavam os doces, salgados e bebidas.
E
Juquinha então achou que era um piquenique e que ninguém havia convidado ele.
Começou então, a chorar. A coelhinha, sua amiga, viu Juquinha chorando e lhe
perguntou o porquê. Juquinha explicou que era porque ninguém havia lembrando-se
dele. Ela explicou que eles lembraram sim, que o carteiro tinha até deixado o
convite na caixa de correio. Juquinha enxugou as lágrimas e lembrou-se do papel
que ele pensava que era um aviso sobre tinta fresca. A coelhinha deu risada e
chamando a sua atenção falou que era uma vergonha e que ele precisava aprender
a ler.
No
outro dia Juquinha começou a frequentar a escola da floresta. Sendo o primeiro
a chegar lá.
PORTANTO, “se a leitura faz a diferença, aproveite o tempo
que permanece na escola, não só para aprender a ler, escrever e calcular, mas
também para aprender os ensinamentos de seus mestres”.
Abraços
do Prof. Sidmar Oliveira
Texto extraído da internet e adaptado pelo autor.
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