sexta-feira, 29 de julho de 2016

GINCANA ESTUDANTIL



GINCANA ESCOLAR - 2016

Sidmar da Silva Oliveira[1]
A GINCANA-2016, da Escola Municipal Lourival Custódio, terá um coordenador das provas e dar-se-á conforme os seguintes princípios:
1. Os alunos da Escola Municipal Lourival Custódio, (3º, 4º e 5º ano), serão divididos e/ou sorteados em CINCO equipes, e:
1.1) Cada equipe terá um nome, um líder e será diferenciada por uma cor;
1.2) Todas as equipes farão as provas descritas abaixo.
2. À mesa de jurados, composta por 1 (uma) pessoa, caberá:
2.1) Atribuir às notas (de 0 a 100), para cada equipe ao final de cada prova realizada;
22) Fazer a soma do total de pontos e apresentar o resultado final.
3. As notas serão atribuídas conforme a posição de conclusão da prova, obedecendo a seguinte quantificação de pontos:
3.1) 1º = 100;
3.2) 2º = 80;
3.3) 3º = 60;
3.4) 4º = 40;
3.5) 5º = 20.

PROVAS A SEREM REALIZADAS

1ª. BOLA de FUTEBOL: Cada equipe irá escolher 1 (um) participante. Este irá receber das mãos do coordenador, uma bola, para com os pés e após o som de um apito, bater pontinho – cada participante, só terá uma chance e o número de pontos batidos definirá a posição e/ou pontuação de cada participante/equipe.  Tempo estimado - 20 min.
2ª. BILBOQUÊ: Cada equipe irá escolher 1 (um) participante, e este irá receber das mãos do coordenador, um bilboquê, para que, após o som de um apito, execute cinco tentativas. Cada tentativa acertada equivale a 20 pontos. Tempo estimado - 20 min.
3ª. ESTEIRA: Após o som de um apito, as equipes terão que providenciar/buscar uma esteira de pindoba e apresentar ao coordenador e o jurado. Tempo estimado – 20 min.
4ª. CHAPÉU de COURO: Após o som de um apito, as equipes terão que providenciar um chapéu de couro e apresentar ao coordenador e o jurado. Tempo estimado – 20 min.
5ª. PANELA DE BARRO: Após o som de um apito, as equipes terão que providenciar uma panela de barro e apresentar ao coordenador e o jurado. Tempo estimado – 20 min.
6ª. FERRO: Após o som de um apito, cada equipe terá que providenciar/buscar um ferro de passar roupa, à brasa e apresentar ao coordenador e o jurado. Tempo estimado – 20 min.
7ª. TANGRAM: Cada equipe irá receber as 07 peças do TANGRAM e após o sinal de um apito, irão refletir e fazer a montagem do tangaram corretamente. Tempo estimado – 20 min.
8ª. APARANDO BOLAS: Cada equipe, escolhe um participante. Este, com uma cesta amarrada nas costas, terá que, com a mão, jogar uma bola para cima e aparar a bola com a cesta – cada participante fará cinco tentativas. Cada tentativa acertada equivale 20 pontos. Tempo estimado – 30 min.
9º DESENHO DE UM ANIMAL DA REGIÃO: Cada equipe, munida de papel madeira, marcador permanente, lápis de cor e caneta hidrocor, irá escolher um animal da região (boi, cabra, vaca, cavalo, jumento, ovelha...). Tempo estimado – 20 min.
10ª. CÁLCULO MATEMÁTICO: Cada equipe irá receber um ficha/folha com DUAS situações problemas (um de cada vez). Após o som de um apito, a equipe deve ler, interpretar, resolvê-lo corretamente e apresentar ao coordenador e o jurado. Tempo estimado – 20 min.
PREMIAÇÃO
Campeão: UMA CAIXA DE BOMBOM;
Vice-campeão: UM PACOTE DE PÉ-DE-MOLEQUE;



[1] Docente da Rede Municipal de Ensino de Monte Santo/BA (atualmente é Gestor Escolar). Graduado em Pedagogia pela Faculdade do Sertão Baiano-FASB e Pós-Graduado em Alfabetização e Letramento na FASB.

sábado, 16 de julho de 2016

Família e escola: um debate interminável



Família e escola: um debate interminável
Sidmar da Silva Oliveira[1]
Pedra angular na formação das pessoas, a alfabetização tem se tornado objeto de estudo e discussões por diversos segmentos da sociedade. Nesse debate, a participação da família é considerada a espinha dorsal para o sucesso dos aprendizes no meio escolar, já que “a escola nunca educará sozinha, de modo que, a responsabilidade educacional da família jamais cessará” (REIS, 2007, p. 6). Daí a importância de família e escola formarem uma parceria sólida, pautada numa ação dialógica, que de modo compartilhado, buscam as soluções para os problemas existentes no meio escolar: desinteresse, indisciplina, estrutura escolar precária, dificuldades de aprendizagem, desrespeito e outros.
É comum a escola convocar os pais para discutir situações de indisciplina e/ou ações desagradáveis praticadas no meio escolar. “Não sei o que fazer” e “não tem jeito”, são respostas corriqueiras a essas situações.  Torna-se urgente as perguntas: Será a impunidade predominante no Brasil que tem causado tanta desordem? Como iremos solucionar a indisciplina na escola? Como a escola pode colaborar com a família a fim de construir uma sociedade mais justa? Para indagações como essas, não há resposta pronta, mas a escola e a família, unidas, parceiras e atuantes, podem atenuar muitos problemas vivenciados na atualidade e, por conseguinte, resgatar valores morais que estão sendo perdidos.
 Conforme a Constituição Federal, (1988, Art. 226), “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”, enquanto que o Art. 19, da Lei 8.069/90 assegura que “toda criança ou adolescente tem direito de ser criado e educado no seio de sua família e excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de entorpecentes”. No momento histórico em que nos encontramos, as configurações familiares são as mais variadas, posto que há crianças morando com avós, tios, pais adotivos... ainda que a maioria maciça, more com os próprios pais.
É claro que a parceria entre escola e família, além de ser pela busca do sucesso no processo de alfabetização é, sobretudo, pela busca de encontrar novas trilhas para a formação de valores, uma vez que muitos destes vêm sendo abalados pela sociedade das informações, das redes sociais, da tecnologia, da ousadia, da criminalidade e do capitalismo. Assim, a parceria com a família é para colaborar com a formação de valores morais dos sujeitos, como consequência, favorecer a construção sistemática dos conteúdos, que continua sendo uma das principais responsabilidades da escola.
Nesse sentido, a escola precisa buscar a aproximação com as famílias, não só convidando-os para reuniões de pais e mestres, mas oportunizando-os: a participação na elaboração, avaliação e adequação do Projeto Político-Pedagógico-PPP; participação na Associação de Pias e Mestres-APM, sendo diretores e gerenciadores dos recursos recebidos pela escola; Participação e autonomia no Colegiado Escolar; Participação de eventos e comemorações escolares e outras. É claro que, casado com a democracia existente na escola é preciso que os pais sejam atuantes, visto que não adianta a escola propor a democracia em seu meio, e a família não se envolver com as situações educacionais.
O fato central é que a família é uma instituição social que varia dependendo do grupo social inserido e, além de primeiro contexto de formação humana, é o principal meio à educação dos sujeitos, cabendo à escola, sequenciar a construção dos valores adquiridos em casa e sistematizar os conhecimentos necessários à vida em sociedade. Assim, o sucesso e o fracasso escolar, perpassam pela eficiência e precária parceria entre escola e família, respectivamente.
Empreende-se que a família precisa transmitir à criança os valores e moldes culturais do meio social em que está inserido. Já a escola, precisa garantir as condições básicas para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade, contribuindo assim, para a construção de sujeitos críticos e participativos, capazes de transformar o meio em beneficio próprio e em favor do bem coletivo. Todo esse anseio de formar cidadãos críticos e participativos, sem a participação dos pais, seja orientando, disciplinando e/ou acompanhando o andamento de seus filhos se torna um processo manco.
Finalizo, afirmando: ‘a escola não alfabetiza sem a ajuda da família e nem a família educa sem a ajuda da escola’. Logo, a união/parceria de ambas é indispensável para a formação dos aprendizes. É claro que, as discussões acerca da importância da participação da família para o sucesso escolar, não se esgotam. Aqui elas iniciam.




REFERÊNCIAS
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei nº 8.069, de 13-7-1990. Disponível em:  <http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/caopca/eca_anotado_2013_6ed.pdf>. Acesso em 26 de janeiro de 2016 – on-line.
________. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.imprensaoficial.com.br/PortalIO/download/pdf/Constituicoes_declaracao.pdf>. Acesso em 26 de janeiro de 2016 – on-line.
REIS, Risolene Pereira. Relação família e escola: uma parceria que dá certo. In. Mundo Jovem, nº. 373. Fev. 2007, p.6.


[1] Docente da Rede Municipal de Ensino de Monte Santo/BA (atualmente é Gestor Escolar), Graduado em Pedagogia pela Faculdade do Sertão Baiano-FASB e Pós-Graduado em Alfabetização e Letramento na FASB.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

O MENINO QUE ROUBAVA BRINQUEDOS



O MENINO QUE ROUBAVA BRINQUEDOS

Adaptado por: Sidmar da Silva Oliveira[1]
Certa vez, havia um garotinho que se achava o mais espertinho da turminha. Ele adorava pegar os brinquedos dos colegas enquanto eles faziam as tarefas da escola.
Todos os dias, ele pegava um brinquedo e escondia, para poder brincar no intervalo e depois levar para sua casa. Com essa prática, todos os dias, sumia brinquedo e os coleguinhas já desconfiavam que o ladrão fosse Juquinha. Foi aí que um coleguinha deu uma ideia:
- Amanhã, ninguém vai trazer brinquedos. Só eu que vou trazer um carrinho e vou usar uma estratégia para descobrir o verdadeiro ladrãozinho da turma. Os coleguinhas aceitaram a proposta e ficaram se perguntando o que ele iria fazer.
No dia seguinte, o garoto pegou um carrinho velho, mas ainda conservado, e encheu-o de cola, vestiu-o com uma sacola e levou para escola.  Enquanto isso, Juquinha já imaginava em pegar um brinquedo, enquanto os coleguinhas faziam a atividade. Sabe o que aconteceu? 
Juquinha começa vagarosamente a procurar o que pegar/roubar. Encontra o carrinho e esconde-o em sua bolsa. Há! No intervalo, assim que pega o carrinho, este cola em sua mão e não mais solta. Ele começa a gritar: - Pró, minha mão está colada, minha mão está colada... Todos os coleguinhas vieram correndo, olhar. Ao ver aquilo, todos gritaram:
- Descobrimos o ladrãozinho de brinquedos.
Para descolar o carrinho da mão de Juquinha, a pró teve que chamar a mãe dele, uma ambulância e encaminhá-lo ao hospital.
Ao chegar ao hospital, o médico e uma enfermeira ficaram curiosos em saber como aquilo tinha acontecido. A professora contou toda história. A enfermeira e o médico ficaram mangando bastante, enquanto Juquinha morria de vergonha. O médico, cuidadosamente começou a descolar o carrinho da mão de Juquinha, mas não teve jeito, foi preciso retirar/cortar um dedo para que soltasse.
Daí por diante, Juquinha sarou e aprendeu a lição: Nunca mais pegar aquilo que não é seu.




[1] Licenciado em Pedagogia (2015) pela Faculdade do Sertão Baiano-FASB e Especialista em Alfabetização e Letramento nos Anos Iniciais (2016), também pela FASB e Docente da Rede Municipal de Ensino de Monte Santo/BA. Atualmente, está exercendo o cargo de Gestor Escolar.